Esqueci a senha
A empresa como palco das realizações pessoais

Alcançar esse estágio passa pelo encontro com o espírito transformador.

Para o trabalho coletivo em uma organização alcançar alto nível de desenvolvimento é fundamental a sintonia entre a identidade corporativa, definida pela direção, a filosofia de vida de cada um de seus colaboradores e a compreensão do mercado – que entra na equação como uma entidade sutil e incontrolável, mas também movida por forças naturais e humanas.

Os passos para a compreensão das forças sutis que potencializam a relação entre organização, colaborador e mercado são tratados com objetividade no livro “O espírito Transformador” (editora Antroposófica), elaborado pelos consultores Jair Moggi & Daniel Burkhard.

A síntese da abordagem pode ser captada na seguinte frase: “As empresas de qualquer porte e ramo, virtuais ou não, serão as universidades e as catedrais do futuro, porque existem para atender as necessidades humanas expressas no mercado e as necessidades humanas intrínsecas”.

Segundo os autores, aprimorar qualquer empreendimento é um trabalho longo e muitas vezes doloroso, pois exige a construção coletiva de uma cultura única: “A visão criada em grupo, de forma genuína, não-manipuladora, tem a magia de conectar as pessoas, em nível existencial, aos objetivos mais nobres da organização, à essência ou ao espírito que vive na empresa”.

Assim, como a empresa precisa ter bem definido o motivo de sua existência, o colaborador precisa estabelecer um sincero diálogo consigo mesmo e encontrar sua identidade, que está relacionada à sua história pessoal e ambições alimentadas ao longo da vida, sedimentada na postura que assume diante do mundo.

O trabalho de reflexão de cada indivíduo deve ser feito para lapidar o ser, descartando o que desvirtua o propósito de sua existência. Gradativamente, com o amadurecimento e a determinação em não se enganar, cada um consegue definir seu caminho, sua missão de vida.

Essa missão de vida não pode conflitar com a missão da empresa. Pelo simples fato dela ser o palco das realizações de cada um de seus integrantes. Ao estabelecer esse nível de harmonia, o resultado é o sucesso coletivo, pois o profissional se vê cumprindo a própria missão de vida por meio do trabalho, que, por sua vez, se torna a realização de sua vocação. Caso contrário, é o desgaste permanente e a luta pela sobrevivência, pura e simples.

Por incrível que pareça, é nesse estágio que está a maioria das empresas. E o que deveria ser palco de realizações funciona, conscientemente ou não, como palco de frustrações e angústias, com desvantagens para todos: a organização, sem uma missão clara, não evolui, e o colaborador, que não está devidamente lapidado, não colabora como poderia.

Como explica o professor Jeffrey Pfeffer, de Management da Stanford Graduate School of Business, nas organizações atuais as pessoas ainda têm medo de ser diferentes, de enfrentar conflito interno e de perder o emprego. Assumem postura de vítima, o que também emperra a mudança. Estão presas à excessiva competição interna sem inovar, pois almejam a segurança.

Por parte das empresas, as organizações preferem adiar as mudanças, com medo de errar. Além disso, o desconhecimento dos processos é, em muitos casos, um forte bloqueador da mudança e, consequentemente, dos resultados. Em síntese, convivem em um terreno que não está preparado para a grande transformação de mentalidades.

Estou ciente de que os dados fornecidos são exclusivamente para cadastro mencionado no formulário. Após finalização, os dados serão armazenados pela Orcof de forma segura, apenas com a finalidade de manter histórico de atividades realizadas e sem hipótese de transmissão a terceiros, conforme Lei Nº 13.709 - Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD)
© TBr Web - Tecnologia Brasil Web.